Carros de leilão: Passos para contratar um seguro

Sim, é possível contratar seguro para carros de leilão – mas existem regulamentos. Veja a seguir quais são e a melhor forma de cuidar do seu bem.

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Adquirir um seguro para carro de leilão é um pouco mais trabalhoso do que para um carro “comum”. Isso porque é necessário comprovar que o veículo está dentro do âmbito da lei. Esta verificação deve ser realizada com o auxílio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Todas essas precauções existem porque às vezes há vendas irregulares de automóveis. Por exemplo: Ele pode ter substituído o chassi após um acidente. Se não possui essa informação, o consumidor pode não o informar à seguradora. Então, a empresa segurará um veículo bem diferente do que espera.

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Nesse exemplo, é bastante provável que o carro tenha mais chances de sinistro. Afinal, ele já sofreu um acidente grave o suficiente para ter o seu chassi trocado. Se entendesse incorretamente o risco do veículo, a seguradora poderia sair no prejuízo.

Para piorar a situação, ela pode alegar que o usuário agiu de má fé não relatando a condição real do carro. Dessa forma, havendo um novo sinistro, os gastos com reforma ficaria na mão do segurado.

Para evitar tais problemas, as seguradoras precisam de relatórios de inspeção veicular feitos pelo Detran. Por meio dele, você poderá comprovar que o carro está dentro da lei e também mostrar seu estado de conservação. Principalmente mecânicos.

Seguro para carros de leilão

Veja as etapas abaixo de como fazer essa contratação:

1. Solicite a vistoria do Detran

O primeiro passo para contratar um seguro para carros de leilão é fazer a vistoria com o Detran. Aliás, essa etapa será necessária até para a regularização do veículo, fazendo a transferência dele para o seu nome. Com o relatório, você pode pesquisar a seguradora de que precisa e solicitar uma cotação do seguro. A empresa pode realizar novas inspeções no carro conforme necessário.

2. Solicite a cotação da seguradora

Para cotar um seguro de carro, você precisa informar à seguradora qual cobertura de seguro que deseja para o veículo. Poderá protegê-lo, por exemplo, contra colisões, queda de objetos no carro, incêndio, furto, roubo, etc. A quantidade de cobertura afeta diretamente o custo da proteção.

Outro fator que afeta os custos de seguro são os dados pessoais do motorista. Ou seja, sua idade, tempo de CNH, histórico de sinistros etc. Quanto mais experiência no volante, menos problemas o motorista registrará e maior será a chance de obter um seguro barato.

A cotação leva em consideração também vários outros fatores, que serão apontados pela seguradora. A empresa avaliará o carro e seu risco de acidentes e proporá os custos de proteção.

3. Aguarde o retorno da cotação

Por fim, a empresa informará como e por quanto irá custar o seguro do carro. Então você pode negociar os termos e chegar a um bom acordo. Após a assinatura do contrato, o veículo estará protegido

De qualquer forma, não significa que seu seguro é garantido. Como citado ao longo do texto, alguns tipos de carros leiloados dificilmente são segurados.

Sem falar que as seguradoras podem considerar as características dos condutores de risco, portanto não vale a pena protegê-los financeiramente. Com isso, ela pode se recusar a garantir o serviço.

4. O que fazer se a seguradora negar o seguro?

Independentemente do motivo da recusa do seguro, a empresa deve justificá-lo. Portanto, o consumidor pode tentar corrigir o que está incorreto e solicitar um novo orçamento.

Se ainda não conseguir contratar um seguro, você pode tentar proteger o carro contra furto e roubo. Como as coberturas são mais simples, geralmente é mais fácil contratar.

Ainda vale lembrar que uma seguradora pode não aceitar o carro, mas outra sim. Portanto, é fundamental fazer cotações em diferentes empresas. Até porque, com esse cuidado, você poderá encontrar um preço mais em conta.

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